Ventania me
chama,
mas teu corpo febril sugere que eu fique.
Depois de
tantos goles e estilhaços pelo chão da sala,
tu
descansas
nestes cacos de mim jogados no sofá
e adormeces
com a mão em meu peito
inquieto.
Que bonitas
essas tuas mãos!
E mansas...
tão mansas...
Sinais,
silêncio ou poesia?
Como eu
explico que preciso sair pela porta agora e ser invadida pelas mãos violentas
do vento?
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