Voz de
trovão e cor no vestido,
suor na
testa, braços e mãos.
Lágrima
caindo, pra te emocionar.
Pequena e
clara,
eras toda
flor.
Mais
margarida que onda brava,
nem sabias
de olho nenhum
que de
canto te espreitava,
querendo te
levar.
- Que
grande confusão há em ser leigo ao destino!
Foi só
esbarrar em ti!
O candombe
que te movia me deu um arrepio:
com essa eu
não me meto!
Mas quem
disse que a gente aguenta?
Naquele
resto de noite,
e na
delícia do teu sorriso,
já não
cabia sensatez.
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