3 de outubro de 2013

Estilhaços




Há esse silêncio
alívio para o ruído dos vidros quebrando.

- O corpo lanhado dança sem música.

Há esse desejo de correr pro mar
e esquecer a âncora
e deitar nas ondas
e curar os cortes...

Mas o que fazer com os ais?
Tua língua ainda lambe o sal da minha pele.

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